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Errar também é um direito do líder de RH

As expectativas da sociedade mudaram muito no decorrer dos anos. Antigamente se esperava que a maior parte das diretrizes fossem dadas pela igreja, depois o papel foi concedido ou compartilhado com a política, mas agora estamos na era das expectativas em que as respostas e os comportamentos venham de maneira muito intensa pelas empresas.

As organizações são responsáveis não apenas por prover produtos e serviços, mas de se posicionar com uma cultura sólida, cheia de valores, comportamentos, sustentabilidade e progresso, o que propicia um ambiente saudável para seus colaboradores se tornando um exemplo de progresso para a sociedade.

Da mesma forma que as empresas carregam hoje uma carga pesada de responsabilidade perante o seu posicionamento social, o líder também é sobrecarregado com o seu dever de ser um exemplo, de engajamento, desenvolvimento e entrega de resultados.

É explícita a tradição onde se acredita veemente no perfil de um líder forte: aquele que sabe de tudo e não tem licença para errar. Porém, através de evidências do negócio e de comportamentos, percebemos que isso não é a realidade, muitos, às vezes nem por despreparo, mas pelo simples fato de serem humanos, erram! E principalmente neste momento delicado de pandemia que estamos enfrentando é permitido errar.

O cenário que vivemos hoje é de um evento extraordinário que a sociedade não precisou lidar antes – o mundo já vivenciou outras crises ocasionadas por doenças, porém sem o nível de informação e o excesso de tecnologia que temos atualmente. As lideranças de agora se confrontaram com uma experiência que mesmo grandes líderes reconhecidos do século como Nelson Mandela ou Winston Churchill, não tiveram a oportunidade de vivenciar.

A pandemia do coronavírus trouxe uma redefinição mundial de trabalho e todas as relações e modelos de gestão estão sendo colocados a prova. O modelo de home office, durante o período de distanciamento social, está aí para nos provar que os líderes precisam de um up a mais em sua gestão. Necessitam não apenas lidar com a transformação digital em suma, mas sim, se dividirem entre a disposição da tecnologia e a gestão de pessoas.

Tecnologia em prol da humanização 

A tecnologia não deve ser deixada de lado jamais, pelo contrário, ela irá servir como um impulsionador de quase todas as atividades que não exigem uma sensibilidade para tratar assunto que envolvam pessoas. Neste momento a tecnologia deve ser uma grande aliada dos líderes, podemos contar com robôs, por exemplo, para cuidarem de atividades burocráticas, operacionais e repetitivas e deixar gente cuidando de gente. Contudo, conciliar tecnologia e gestão de pessoas, será a grande chave do sucesso de uma organização que abrirá janelas de tempo, proporcionando ao líder maior condição de acolher e apoiar seus times.

Transformação digital também vem para dar liberdade ao líder para gerir tanto presencialmente quanto a distância, para o colaborador a tecnologia ajuda a ter maior autonomia e melhor interferência no negócio. O que se percebe é que agora as pessoas utilizam as ferramentas digitais com mais frequência e aparentemente com mais sabedoria, gerando outras competências como a gestão de si mesmo.

A tecnologia existente beneficia o calendário das pessoas e permite que a agenda flua com maior facilidade, o que favorece o líder a cuidar das necessidades de sua equipe. Ela ajuda os departamentos a abandonarem o operacional para que haja economia de tempo e energia.

Um bom exemplo é a metodologia one on one. A tecnologia atuando em algumas frentes libera a agenda do líder, por exemplo, para estabelecer conversas pontuais entre líder e liderado e tratar assuntos que estejam demandando atenção de alguma dessas partes. A real intenção desse modelo é valorizar o colaborador o fazendo se sentir parte fundamental da empresa e permitir que o líder consiga realizar a administração de pessoas de modo mais humanizado e de maneira satisfatória.

O one on one pode se parecer com feedback, mas trata-se de uma ferramenta de liderança diferente, com características próprias. Geralmente esse tipo de reunião acontece periodicamente, não são longas já que a intenção é ser objetiva e o melhor de tudo é que aproxima o líder do colaborador. On on one é uma excelente oportunidade de humanizar os líderes, vale o investimento de tempo!

Fonte: Mundo RH

 

Topics: RH Estratégico