81% dos executivos de RH estão conscientes que esta é época de uma lenta retomada de investimentos, recheada de incertezas políticas, sociais, comportamentais, tecnológicas, econômicas e de negócio.A pesquisa "Novo Mundo, Novo RH", executado pela DOM Strategy Partners com o apoio da Propay S.A, realizada entre os meses de fevereiro e março de 2018 com 594 VPs e Diretores de RH das 1000 maiores empresas do Brasil, revela que para 78% dos entrevistados, a questão humana/profissional nas empresas deve receber menos investimentos do que o necessário.
O país sofreu uma recessão e saiu de forma tímida, sempre cercado de impasses políticos. Frente ao importante momento atual que as empresas estão vivendo e um mercado de trabalho brasileiro vulnerável, 81% dos executivos de RH estão conscientes que esta é época de uma lenta retomada de investimentos, recheada de incertezas políticas, sociais, comportamentais, tecnológicas, econômicas e de negócio.
O cenário político, econômico e social que o país vive hoje interfere no ambiente corporativo e provoca mudanças na maneira em que às áreas são vistas e na forma que conduzem suas atividades.
59% dos entrevistados acreditam que o RH deve deixar de ser visto somente como uma aceleradora de resultados e sustentadora do presente (talentos, competências, clima).
Essa área passará a ser vista e medida como produtora de valor sustentável e garantidora do futuro (sucessão, ativos, cultura) da Organização
64% dos entrevistados também acham que as mudanças nas estruturas da sociedade e as pressões sociais são fatores importantes que motivam as mudanças nas organizações.
Além de transformações sociais e tecnológicas, 61% das pessoas ouvidas na pesquisa, acreditam que educação e autoeducação são elementos facilitadores das mudanças necessárias e desejáveis frente aos novos desafios impostos pelo mercado.
"Muitas vezes não é questão de testar o conhecimento específico que a pessoa tem, mas é saber se aquela pessoa tem disposição de aprender, se ela está empenhada em se aprimorar e quais são os traços de personalidade dela com relação ao conhecimento", comentou Giannetti.
Fonte: Exame