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Quando a competência importa mais do que ser homem ou mulher

Entenda um pouco mais sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho e como a presença masculina impacta o ambiente corporativo.

O desequilíbrio na ala corporativa do Brasil entre homens e mulheres continua sendo pauta em grandes canais de comunicação, nos corredores das empresas, nas redes sociais e em qualquer outro lugar onde o assunto é mercado de trabalho.

É verdade que a mulher mesmo exercendo as mesmas funções que um homem, recebe um salário menor e ponto final. Bastante comum, porém não é devido encarar como normal.

Mulheres no mercado de trabalho

Mulheres enfrentam dificuldades para entrar no mercado de trabalho e para se manterem empregadas também. Segundo dados do IBGE, entre os meses de julho e setembro do ano passado, a taxa de desemprego era de 12,4% (13 milhões de pessoas).

Esse levantamento constatou que 14,9% das mulheres não possuem emprego. Um número bem maior do que dos homens.

De acordo com a pesquisa "Licença maternidade e suas consequências no mercado de trabalho do Brasil", realizada pela Escola de Economia e Finanças da FGV, metade das mulheres com a trajetória profissional analisada no estudo estava fora do mercado de trabalho 12 meses após o início da licença maternidade.

Foram constatados inúmeros motivos para isso como demissão, falta de vagas em creches e renda insuficiente para contratar uma babá.

Esses estudos apontam que até para se manter no emprego e seguir um fluxo que uma trilha de carreira proporcionaria é uma questão delicada, ainda mais quando se é mulher.

Devagar e sempre

Apesar de oscilações no que tange a igualdade de gênero no meio corporativo, algumas mudanças ocorrem gradualmente.

Essa última década foi marcada pela alta das mulheres no mercado de trabalho.

Claro que a diferença tanto na participação quanto na remuneração das mulheres no mercado de trabalho ainda é uma realidade, porém, números recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, mostram que a participação feminina passou de 40,85%, em 2007, para 44%, em 2016.

É um avanço pequeno, mas considerável.

Diferença salarial entre gêneros

Com relação aos salários aplicados, o estudo aponta que essa disparidade diminuiu de 17% para 15%. Apesar de ser a cidade mais desenvolvida do Brasil, São Paulo ainda carrega o registro de maior diferença salarial entre gêneros.

Entre tantos estudos e pesquisas, existem organizações que querem transformar essas estatísticas e que por vezes apresentam bons resultados e lutam por isso.

Na Propay por exemplo, há 53 gestores (que vão de supervisores até diretores). Deste total, 47% destes cargos de gestão são ocupados por mulheres.

A pesquisa interna ainda aponta que 32% das gestoras possuem pós-graduação, 60% graduação. São resultados iniciais que ainda serão desenvolvidos, mas já apontam que a mulher é grande atuante na empresa.

É arcaico não contratar profissionais pelo fato de serem mulheres.

Sensato é recrutar pessoas com habilidades técnicas e emocionais que se destacam, que estejam aptas a exercer as funções exigidas e que se encaixam na cultura e nos valores da empresa.

Uma série de fatores óbvios, não é mesmo?

Inserção da mulher no mercado corporativo

Pensar na inserção da mulher na cena corporativa é tendência que gera resultados e lucros.

De acordo com estudo realizado em 2017 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) o aumento de mulheres no mercado de trabalho faria o PIB crescer 3,3% que é equivalente a R$282 bilhões e acrescentaria R$131 bilhões às receitas tributárias.

Mas, para isso acontecer, seria necessário reduzir 25% da desigualdade de participação das mulheres no mercado de trabalho até o ano de 2025.

Conclusão

O que precisa ser feito para que esse quadro com todas essas informações seja transformado?

Antes de mais nada, essa visão de que a mulher pode desfalcar uma equipe e até mesmo a empresa precisa ser desconstruída.

O preconceito e o machismo precisam ser sufocados dando lugar a sensatez.

Os cargos precisam ser preenchidos com colaboradores que se encaixam nos perfis buscados. Neste momento, ser mulher ou homem deve ser apenas uma opção a ser ticada no cadastro.

Cabe a quem integra o corpo de liderança da empresa cultivar e incentivar um contexto mais uniforme com relação a diversidade, não apenas de gênero, mas sim de qualquer classe que venha a ser oprimida.

Escrito por

Propay

Uma das maiores empresas brasileiras especializadas em serviços de terceirização para os processos de Recursos Humanos, a Propay oferece tecnologia e atendimento de qualidade para melhorar os resultados do seu negócio. Atuamos com folha de pagamento, gestão de benefícios e softwares que auxiliam os processos burocráticos internos, buscando facilitar o dia a dia de cada cliente, sempre atendendo as novas legislações e desafios.

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